Daqueles amigos do peito que mal viramos as costas, fazem-nos tema de conversa

Se dantes pensava que os "adultos" eram pessoas mais sérias, menos maldosos, mais amigos e que não falavam tanto por trás como os adolescentes, hoje eu tenho a certeza que esta (minha) teoria é totalmente errada. Quando eu penso que já vivi de tudo, relativamente a amizades, cada vez mais tenho a certeza que ainda irei viver muito, na negativa, infelizmente. Porém, os verdadeiros amigos, aqueles que gostam realmente de nós... esses podem ser poucos, mas são bons e, neste momento, para mim é isso o que importa.

Se num momento, duas pessoas, mais concretamente, são os "meus melhores amigos", no outro falam-me, tanto a mim como ao M, com sete pedras na mão. Se num dia nos convidam para tudo, no outro escondem o jantar de um grande amigo nosso, e ainda têm o descaramento de dizer: "temos pena!" - arrogantemente, quando dizemos que não vamos. Se num dia dizem que não sou profissional por não ir trabalhar no meu aniversário, no outro põem um amigo, que também foi convidado, a trabalhar para eles, para irem à festa. Se num dia sou um amor, no outro nem um ai posso dizer. No entanto, o pior de tudo é que são um casal e como não têm uma boa relação, tentaram virar-me contra o M, a sorte deles é que eu sou um amor e até os perdoei, mas só porque não tiveram motivos para eu me chatear com o M. A inveja é danada. Irra! E hoje lá vou eu, como boa amiga que sou, ajudá-los a tirar umas fotografias, mas se pensam que não estou de olhos abertos, enganam-se...